Ontem alguém escreveu no Facebook que para fazer arte bastava pegar em vários objectos do quotidiano, aglomerá-los até recriar outro objecto do quotidiano numa escala maior e escrever uma memória descritiva em que fala de ironia, quotidiano, etc. e pronto, está feito. É bastante óbvio quem estavam a criticar, mas aplica-se a muitas outras coisas, não só à arte.
não me chateia o recriar e interpretar, chateia-me o copiar à descarada (acho que é bem diferente de recriar e interpretar, apesar de, muitas vezes, parecerem-me vazios de sentido) sem assumir que é uma cópia e, algumas vezes, uma cópia da cópia (na arte é aos trambulhões). mas sim, a arte é só mais uma das muitas áreas em que isso acontece. parece-me que as pessoas, no geral e não só profissionalmente, perderam a vontade e capacidade de pensar pela sua própria cabeça e falar pela sua própria boca o que não deixa de ser estranho numa sociedade que tanto se queixa, umas vezes com mais razão do que outras. cada vez percebo menos as pessoas.
Ontem alguém escreveu no Facebook que para fazer arte bastava pegar em vários objectos do quotidiano, aglomerá-los até recriar outro objecto do quotidiano numa escala maior e escrever uma memória descritiva em que fala de ironia, quotidiano, etc. e pronto, está feito. É bastante óbvio quem estavam a criticar, mas aplica-se a muitas outras coisas, não só à arte.
ReplyDeletenão me chateia o recriar e interpretar, chateia-me o copiar à descarada (acho que é bem diferente de recriar e interpretar, apesar de, muitas vezes, parecerem-me vazios de sentido) sem assumir que é uma cópia e, algumas vezes, uma cópia da cópia (na arte é aos trambulhões). mas sim, a arte é só mais uma das muitas áreas em que isso acontece. parece-me que as pessoas, no geral e não só profissionalmente, perderam a vontade e capacidade de pensar pela sua própria cabeça e falar pela sua própria boca o que não deixa de ser estranho numa sociedade que tanto se queixa, umas vezes com mais razão do que outras. cada vez percebo menos as pessoas.
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