collectors of dreams - etsy shop

Wednesday, April 30, 2014

se desse títulos aos posts, chamava este de alguém se passou ou as redes sociais tomaram conta de alguns cérebros. a prudência diz-me que não devo escrever isto mas agora já está.


dicionário alternativo de sinónimos.



Tuesday, April 29, 2014

Graça Pereira Coutinho
Box Specialized in escapes, 2009 
Black Box + vídeo, Lab 4 Way Out, Pav. 28, Lisbon, 2009.
© Graça Pereira Coutinho

Wednesday, April 16, 2014

© Ola-Dele Kuku

"The installation (shown above) consists of open books, in different languages, nailed to a wall. For the architect-artist Ola-Dele Kuku, the words displayed are a reminder that gaps and contradictions in our knowledge as designers can lead not just to imperfect work — they can make things worse.

Ola-Dele Kuku’s piece features in a design triennial in Belgium on the theme of Conflict and Design. The event is a powerful reminder about the limits to understanding that necessarily inform any proposed intervention in someone else’s culture. However much one ‘reads up’ on a situation, one’s understanding will unavoidably be partial.

Humanitarian crises caused by resource grabs, or natural disasters, often trigger a wave of support from the public – and a determination, among designers, to do something practical. But, as Teju Cole has so trenchantly reminded us: “If we are going to interfere in the lives of others, a little due diligence is a minimum requirement.”

Any of us wishing to do good, Cole continued, must ”think constellationally, connect the dots, and see the patterns of power behind isolated disasters”.

The most encouraging feature of Conflict and Design is that it does not connect up dots on our behalf; the show contains far more questions than answers, and few of its impressive range of projects offer pat, pre-packaged solutions. In that sense, it passes a key test for the sensitivity of a proposed design intervention."

- John Tackara 

(daqui)
Marcus Kleinfeld
International Models (série, 2009)
Imagem e © Marcus Kleinfeld e Schmidt & Handrup Gallery

Peter Buggenhout
Imagem e © BAM e Peter Buggenhout



Valérie Sonnier
Under the snow (série, 2006 - 2007)
Imagens e © Valérie Sonnier

Tuesday, April 15, 2014



Carlos Amorales
Black Cloud, 2007 - 2009


Imagens daqui. (This is colossal - por )
Bansky
Mobile Lovers, 2014
© Bansky

É isto que é apaixonante na arte: a possibilidade de ver, como num espelho, quem somos, o que fazemos.

Monday, April 14, 2014

Há muito para dizer sobre as palavras da ministra das finanças (sim, com minúsculas) mas vou fazer uso das palavras da minha avó: "burro velho não aprende línguas".

"Ministra das Finanças diz que emigração pode trazer benefícios ao país.


A ministra das Finanças considera que a emigração pode trazer benefícios ao país tais como o regresso de profissionais mais experientes. Numa entrevista ao Financial Times, Maria Luís Albuquerque admitiu ainda desconhecer se os eleitores preferem uma saída prudente ou ousada do resgate."


- SIC Notícias

Friday, April 11, 2014

"My critical analysis is aimed at the lack of common infrastructure and points at a classical dichotomy of identity in the art scene, that is unfortunately also a specific characteristic of the one in Stockholm, where the commercial parties strive at and feed from the exclusiveness, VIP-lists, VIP-this, VIP-that, enclosed structures with few public concerns, and where the non-commercial parties strive at and feed from structural, critical investigations, formalized activism and archive building while trying to neglect the need of a broad public to realize the social ends of their artistic strategies. This dichotomy is of course a caricature, but with a certain truth to it. It is exclusive either way, and by not recognizing the common goods of a common ground, Stockholm ended up lacking an actual identity. And for what purpose? None, I would argue."

Matthias Hvass Borello in Metropolis

Thursday, April 10, 2014

Ginástica, em ginásio ou espaço exterior, tanto me faz, nunca gostei e continuo a não gostar. Nem os ténis coloridos de todas as formas e feitios que se apresentam como o último grito da moda (lembro-me de ter uns New Balance há 10 anos e a minha irmã dizer que aquilo estava demodé mas vamos fazer de conta que é novidade, de qualquer modo não percebo nada de moda) me fazem ter vontade de correr ou seja lá o que for.

Lembro-me de, na escola, perguntar a uma professora de educação física para onde é que era suposto correr, para onde íamos. Se a pergunta tivesse sido feito na aula de filosofia, talvez tivesse ganho pontos, mas ali as perguntas sem sentido não eram muito apreciadas. A professora lá repetia "oh Luísa, é para dar 10 voltas ao campo." Mas para quê correr às voltas? Devia saber que aquela aula não era para perguntas mas enquanto perguntava, não corria.

Hoje, que ninguém me obriga a correr, não consigo mesmo correr, falta-me o ar, dói-me o peito. Não estou a arranjar desculpas, é verdade. Não gosto de correr mas gosto ainda menos de não poder escolher. Esta pseudo conclusão é tão a despropósito como as perguntas de empate que fazia à professora de educação física mas é o que consigo dizer disto das corridas.

Wednesday, April 9, 2014

"Portanto, para que surja um mundo diferente do actual, basta que eu mude, que me insira naquele momento em que o alguma coisa se recolhe ao nada, o que só pode ser preparado e propiciado por um comportamento dentro do mundo que existe, mas o mais diferente possível dos comportamentos normais (...)"
Agostinho da Silva, in "Textos e Ensaios Filosóficos II"

Tuesday, April 1, 2014

Sempre gostei de ser uma miúda. Lembro-me de ter uns 10 anos e pensar "nunca quero ser uma daquelas pessoas adultas, chatas que não se lembram o que é ser criança. Quem me dera não envelhecer para lá dos 16 anos". Lembro-me de associar adulto a chato, aborrecido, sério e não querer ser um "deles". Inevitavelmente, cresci e sou adulta sempre com um gosto especial quando me dizem que pareço uma miúda. Contudo, há uma excepção: quando, em ambiente de trabalho me dizem que pareço uma miúda pela maneira como me visto e pelo "ar jovial" (a sério?...) ou pelo cabelo demasiado comprido ou pelo tom idealista que, aparentemente, me caracteriza. Mas, se é esse o preço a pagar por gostar de ser uma miúda com esperança, mesmo que idealista e irrealista, pago. O problema é a inevitabilidade de nem sempre conseguir ter a esperança de uma miúda.