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Friday, October 31, 2014

As maravilhas das notícias:

"Os trabalhadores que não estão aqui a protestar connosco, nesta greve, ficaram em casa a descansar que também têm direito."


“Nestas circunstâncias, quando é a comissária que escolhe o artista, o trabalho tem de ser de equipa, tem de haver cumplicidade e colaboração, temos de procurar ambos a melhor solução para o espaço que nos vier a ser destinado”, disse João Louro ao PÚBLICO.

Pois, nem sempre é o Estado a escolher os artistas para a Bienal de Veneza. Em 2013, a Direcção Geral das Artes escolheu a artista Joana Vasconcelos e depois o curador, Miguel Amado, demitindo o curador antes de o contratar - o trabalho do curador é, em primeira instância, seleccionar os artistas mas o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto de Xavier, saberá, certamente, muito melhor do que eu. A próxima edição será mais transparente do que a anterior? Como é que foi o processo de selecção de uma curadora Espanhola para a representação Portuguesa na Bienal de Veneza? Qual foi - se existiu, de todo - o processo de selecção?

Nada contra a escolha do artista que considero muito válida. Tudo contra o processo.

Thursday, October 30, 2014

A electricidade foi abaixo 5 vezes e o alarme tocou 5 vezes. Ou 3 ou 4 ou 6 ou 7, na verdade, não contei. O gato preto das patas brancas insiste em pensar que o vidro que separa o jardim da sala não é vidro, não tem matéria. As 300 páginas parecem-me 3000. O carregador do Mac prova, mais uma vez, que é meu amigo e volta a avariar para eu não ter que escrever muito mais. A electricidade e o Mac conspiram a meu favor e o gato, bom, o gato é um gato preto de patas brancas que me faz sorrir ao pensar que só pode ser ele o responsável pelas falhas de electricidade e alarme activado, pessoas a levantar a cabeça dos computadores o mesmo número de vezes que o alarme toca e a electricidade falha.

Friday, October 24, 2014


texto para copiar e colar em e-mails:

Muito obrigada pela atenção e generosidade em ter pensado em mim para fazer o trabalho (inserir denominação).

Compreendo perfeitamente as dificuldades económicas actuais em meio institucional, comercial e independente nas artes e cultura em geral. É precisamente nessa compreensão e, até identificação, que assenta a minha resposta e decisão de não aceitar fazer trabalho gratuito.

Com cerca de dez anos de experiência, dispenso (apesar de agradecer) os comentários paternalistas de "jovem" porque, felizmente, fiz um percurso académico e profissional que considero não estar aquém da minha chamada juventude trintona. Não sou elegível para estágios nem concursos ao abrigo do primeiro emprego logo, também não sou elegível para chamadas oportunidades não remuneradas.

Assim, e apesar de todo o interesse que tenho na ideia e convite que me endereça, sem remuneração, a minha resposta é, infelizmente, negativa.

Com os votos de maior sucesso na busca de alguém que corresponda às suas expectativas.

Com os melhores cumprimentos,

Thursday, October 16, 2014

A curadoria num novo patamar. Quase tão interessante como a existência de um museu do presunto.

As pessoas nas Bibliotecas parecem sofrer de problemas de visão mas parecem ter ouvido apurado e voz sempre pronta a funcionar.


“I see art as an exercise in thought that allows me to understand, in its complexity and at both a socio-economic level and at a subjective level, the historical moment in which I live.”
"Meet 2014 Creative Time Summit: Stockholm presenter Núria Güell! Güell uses her work as a means of political and social activism, believing that the communicative power of art can transform our reality and create a more democratic society. Through installation, archive, writing, performance, and video, she rethinks the ethics practiced by large institutions that govern our society, challenging established power systems and suggesting alternative methodologies."

Wednesday, October 15, 2014

Coisas que eu gostava de ter para o meu aniversário:

- paciência, muita paciência
- voltar a deslumbrar-me com as respostas das pessoas
- voltar a acreditar nas palavras das pessoas quando prometem alguma coisa
- voltar a acreditar que tudo é possível com trabalho
- ser indiferente a respostas idiotas e perguntas ainda mais idiotas
era uma vez uma instituição cultural que parecia uma repartição de finanças. espera, era uma vez um lugar estranho em que todas as instituições culturais pareciam uma repartição de finanças.

não haveria problema algum se as repartições de finanças apresentassem soluções em vez de problemas e se os funcionários não parecessem ter ovos por baixo das mãos e problemas graves de locomoção bem como de comunicação.

era uma vez um lugar muito estranho em que a cultura é uma coisa ainda mais estranha que nem as próprias instituições ditas culturais sabem entender.

Wednesday, October 8, 2014

"The grass is always greener / Græsset er altid grønnere" - Museet for Samtidskust, 10.10.2014 - 18.01.2015







Miguel Palma
Pays/scope, 2013
Colecção MUDAM Luxembourg, doação de Reginald Neuman
Fotografias Miguel Palma e Lieve van Loock

Para a exposição "The grass is always greener / Græsset er altid grønnere" - Museet for Samtidskust, 10.10.2014 - 18.01.2015

Tuesday, October 7, 2014

Los Carpenteros
2010, Fabric, metal, Variable dimensions 
Installation view of Drama at Turquoise Ivory Press Art + Books, Madrid. 
Photography: Paco Gómez / NOPHOTO. 
Courtesy: Ivorypress, Madrid.

Thursday, October 2, 2014

Se uma pessoa é exuberante e extrovertida, não se pode, é uma maçada, que incómodo esta pessoa sempre a querer ouvir-se e ainda por cima fala tão alto e ri-se às gargalhadas e o decote, um horror.

Se uma pessoa é (aparentemente) calma e paga para não ser notada, não se pode, é uma maçada, que incómodo esta pessoa que não sabe impor-se e ainda por cima fala baixo e pausadamente e vestida assim simplezinha, que tédio, tão calma que enerva. Apagada é que ainda não tinha ouvido.