“Nestas circunstâncias, quando é a comissária que escolhe o artista, o trabalho tem de ser de equipa, tem de haver cumplicidade e colaboração, temos de procurar ambos a melhor solução para o espaço que nos vier a ser destinado”, disse João Louro ao PÚBLICO.
Pois, nem sempre é o Estado a escolher os artistas para a Bienal de Veneza. Em 2013, a Direcção Geral das Artes escolheu a artista Joana Vasconcelos e depois o curador, Miguel Amado, demitindo o curador antes de o contratar - o trabalho do curador é, em primeira instância, seleccionar os artistas mas o Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto de Xavier, saberá, certamente, muito melhor do que eu. A próxima edição será mais transparente do que a anterior? Como é que foi o processo de selecção de uma curadora Espanhola para a representação Portuguesa na Bienal de Veneza? Qual foi - se existiu, de todo - o processo de selecção?
Nada contra a escolha do artista que considero muito válida. Tudo contra o processo.
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